Mundo VUCA, mundo BANI, objetivos e metas cada vez mais audaciosos, um mundo virtual sendo exibido nas mídias sociais full time, gerando ansiedade, necessidades não atendidas, um tempo relógio que anda em descompasso com a vida real, essas são percepções que tenho e relatos que ouço, com frequência, de pessoas em conversas formais ou informais nos últimos 03 anos.
Aonde queremos chegar?
No mundo corporativo a necessidade gerada de” chegar lá”, e este “lá” não é clarificado, definido, porque na maioria das vezes ele não é real.
A dificuldade percebida e relatada, nas relações interpessoais pelas crenças e parâmetros irrealisticamente colocados, de situações não clarificadas.
O conceito instalado no imaginário coletivo do que é ter sucesso ou ser bem sucedido, mas na maioria das vezes não perguntado para a pessoa o que a faz feliz de fato.
Um ser humano lidando com suas emoções, sem fazer contato de fato com elas, em meio a tudo isso, sendo cobrado exigido, por alguém que também está vivendo no meio de tudo “isso”, buscando sua própria identidade, seu amor, seu reconhecimento, suprindo suas carências e necessidades de afeto, inclusão.
E quem são esses humanos?
Esses humanos lidando com tudo “isso” são Coaches, coachees, gestores, RHs, os stakeholders, mas antes de tudo são pessoas, inseridas neste cenário organizacional.
A saúde mental se torna fundamental para que que o mundo caminhe em paz, ou pelo menos este pequeno mundo.
O Coaching tem íntima relação com todos esses aspectos, porque ele tem a ver com o humano, com as pessoas, com o seu potencial interno, com suas crenças e suas emoções e o quanto isso impacta a sua performance profissional. Então sim, o coaching tem a ver com saúde mental, e esta importa, impacta no humano e na performance do seu papel pessoal e profissional.
O papel da ABRACEM neste cenário
Nós da ABRACEM apoiamos os movimentos em prol da saúde mental e temos um olhar atencioso e cuidadoso para ela nos processos de coaching, com todos os envolvidos e também para a nossa saúde mental enquanto Coaches.
Afinal de contas, também somos os humanos nestes cenários e sujeitos a todas emoções, recebendo os estímulos diários.
Nesse sentido, o autocuidado, desenvolvimento constante, autoconhecimento, são itens da nossa bagagem nessa caminhada chamada vida e especialmente no papel de Coach.
Apoiar nosso cliente para que estes pontos sejam constantes na sua bagagem é nosso papel e isso contribui para sua saúde mental, para nossa saúde mental e gera equilíbrio na vida.
A vida pede equilíbrio, a gente acredita nisso.
By Ivana Zanini – Coach Executiva e Empresarial
Diretora Científica e de Formação